Apesar de a criptografia ficar bastante
conhecida após as grandes repercussões da Justiça Brasileira contra o WhatsApp,
devido ao impedimento da justiça obter dados de conversas em WhatsApp de
criminosos, ela não é propriamente uma tecnologia tão nova. Para quem
usa bastante a internet e computadores, sabe que ela se encontra
em toda parte.
De origem grega, a palavra “criptografia”
pode ser traduzida como “escrita escondida”. É o estudo dos princípios e
técnicas pelas quais a informação pode ser transformada em legível para ilegível
para quem não possua a chave secreta (como se fosse uma senha), o que
torna a mensagem difícil de ser lida por alguém sem autorização.
A criptografia moderna é basicamente formada pelo
estudo de algoritmos criptográficos (pura matemática) que podem ser
implementados em aparelhos tecnológicos. A criptografia permite que serviços
existam com maior segurança e, em alguns casos, como o banco online,
é condição básica para a viabilidade do serviço.
No passado a criptografia era usada para evitar que
mensagens pudessem cair em mãos erradas. Hoje em dia a criptografia avançou,
mas seu objetivo continua sendo o mesmo, a tecnologia usa a criptografia para
que a troca de informações online seja cada vez mais segura. O conceito
é o mesmo: codificar mensagens para assegurar a integridade da
informação.
A segurança da criptografia é definida pela
quantidade de bits aplicada a ela. Antigamente a criptografia usava uma chave
de 8 bits que gera 256 combinações possíveis. E isso permitia que
pudesse ser quebrada por qualquer um que possuísse tempo suficiente para resolvê-la.
Mas atualmente contamos com a criptografia de 128 bits, que exigiria uma
década e centenas de computadores trabalhando juntos para conseguir quebrar sua
chave de segurança.
Existem dois tipos de criptografia; simétrica
e assimétrica.
Na criptografia simétrica, o emissor e o receptor
possuem a mesma chave. Ou seja, o emissor codifica a mensagem e o
receptor a traduz. Nesta criptografia a chave é exatamente a mesma tanto
para codificar quanto para traduzir. É o método mais utilizado no caso de envio
de e-mails, por exemplo.
Na criptografia assimétrica são utilizadas duas
chaves diferentes; uma pública e outra privada. A chave
pública pode ser divulgada livremente, pois esta é capaz apenas de codificar
a mensagem. Já a chave privada deve ser mantida em segredo, pois é a
única capaz de traduzir o que qualquer um pode codificar. É o método
mais utilizado na aplicação das senhas de cartão de crédito, por
exemplo.
A criptografia é essencial para a troca de
informações através da internet, mas apesar de tanta segurança, só esta
tecnologia não é capaz de garantir segurança absoluta. Sempre vão
existir pessoas capazes de desenvolver técnicas para quebrar estas
chaves, por este motivo é que novas técnicas são criadas a cada dia e as
existentes são aperfeiçoadas constantemente.
É fácil criticar a criptografia a partir de
todas as notícias ruins que a cercam, como as batalhas judiciais do Brasil
conta o WhatsApp, por exemplo, mas a criptografia é uma parte importante
do ambiente tecnológico. Todos nós utilizamos a criptografia. A
diferença é que na computação ela é aplicada sem que você se dê conta disso.
Além da criptografia, é importante o usuário saber usar a internet e
suas ferramentas de forma segura.
Quando se trata de conhecimento, a Integrate tem o objetivo de esclarecer qualquer dúvida de seus leitores. Gostamos
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Autor(a): Carolina Cordoval Melo
Autor(a): Carolina Cordoval Melo
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